Hoje temos 3 formas de conseguir a medicação de forma legalizada: 1) Diretamente em farmácias (ficamos um pouco limitados nas opções e o custo costuma ser um pouco mais alto); 2) ONGS/Associações (produção um pouco mais artesanal, com um custo mais acessível); 3) Importação (aqui temos a maior variedade de produtos e empresas, com um custo intermediário entre os valores das Associações e as medicações disponíveis em farmácia. Neste caso, precisamos de uma autorização da Anvisa para importação, sendo esse um processo bastante simples e rápido, o qual as próprias empresas irão te auxiliar).

Não existem contraindicações ao uso da Cannabis como um todo, porém sabemos que alguns casos exigem cautela, principalmente com o uso de THC (e para isso temos as formulações sem esse componente), em especial pacientes gestantes, crianças e pacientes com quadros de alucinação e delírios (ex. Esquizofrenia). Essas não são contraindicações absolutas, apenas pontos de atenção.

Assim como toda medicação, temos sim POSSÍVEIS efeitos colaterais, sendo os mais comuns: náuseas, cefaléia, sonolência e diarréia (principalmente quando usamos doses mais altas ou em crianças/idosos que possuem um peso corporal menor).

O custo do tratamento é bastante variável, a depender do quadro clínico, sua gravidade, e também da resposta de cada indivíduo. Além disso, o tipo de produto e formulação (sempre escolhidos em conjunto com o paciente) também é um ponto interessante. Hoje conseguimos melhorar de forma significativa a maioria dos pacientes com um custo de cerca de 120 a 200 reais ao mês.